Madame C.B.
Escrevi um poema de renascimento transmutável, em tempos de retrocesso ditados pela egolatria desmedida das políticas falidas e das bravatas da má intenção.
Libertárias sejam elas, entre nós.
Liberdade brote entre os tantos, em todos os recantos, lugares de multidão!
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DorAvante não mais haverá
Medos intensos, de qualquer espécie, com um sopro, esquecerá
Infalível mito entre nós, como semente,
Da terra fértil, certeza florescerá
Tempos errantes voltarão elos, a fundar
Fulgurais levantes virão, em um instante proclamar
Ritmados, infiltrados, criarão estilhaços e atingirão o bravo olhar
Nas águas mais profundas fluirão
Caravelas carregadas de corajosos
E velozes serão descobertos, nossos infalíveis ritos do navegar
Com os ventos serão ditosos
“Serenosos”
Mitológicos
Esplendorosos
Si mesmos, carícias virão tocar
E aos que não sabem aMar,
Sintam-se bifurcados em nossa sensível escuridão
E mais: estajam protegidos pelo vigor de nossa vontade de união
Por fim, bem vindos sejam
Todos os que aqui festejam
Ode às “indivisuais” carícias
Passos largos às eregidas milícias
Olhos abertos às famigeradas desnecessárias malícias
E às virtudes, tempo, relento
Tempestade
“Vastensidade”
E que o frio venha
E que as águas purifiquem
E que os fogos tornem incandescente brasa
Para cairem na hora certa, como epifanía coletiva à palavra descoberta…
Para despertarem como o mais “transmutante” trovão!
Fotografias: Performance do Despertar | #LiveLivingPerformanceProject
Fotografias: Leandro Flores e Rafael Avancini
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