Há sutilezas nos reflexos vivos
Há sutilezas nos perplexos sorrisos
Há sutilezas chocantes entre nós
Há sutilezas nas sombras desgarradas
Há sutilezas nas tristezas declaradas
Há sutilezas nas morais máscaras do monetário algoz
Há sutilezas nas profundas fendas
Há sutilezas nas defesas e nas falsas crenças
Há sutilezas nas vísceras borbulhantes
Há declarações errantes, há erros, há nós
Há cicatrizes brutas por onde feridos curam
Há infelizes que, por si, caminhos vivos não cruzam
Há eufóricos sem paciência
Malemolência da mais forjada paz atroz
Há sutilezas na lucidez despertada
Há sutilezas na burrice encontrada
Há sutilezas na rima bem forjada
Há sutileza na palavra
Há sutil busca
Manifesto
Inquieto
Há fim de barreiras
Há virtude guerreira
Há destreza, lucidez e clareza
E em todo momento,
Em abismo sem tempo,
há sutil e gentil contradição humana
em declarada ação e voz!
Há sutileza em pedir ACALMEM-SE?
Há firmeza em pedir AMEM-SE?
Então, sutilmente, sejamos
A.V. >>>> ANTE!
SEJAMOS MUITOS DIANTE!
SEJAMOS NÓS!
Poema e fotografia (Tiger Cave Temple – Tailândia) por Carolina Berger
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