Lícia e seus poemas…
Na última viagem, vivemos intensas horas de confissões e escrita…
… ela declamou trechos de “indomissão” (sim, criamos esta palavra juntas! = indômita ação/missão/intenção… X submissão)
E…
Enquanto Lícia sentia água de riacho enroscando vida em seu peito,
enquanto deitada vivendo o corpo em magma,
enquanto olhava a luz que buscava em seu pulso,
quando sentia rocha como sente vento de gélida perfeição em vales,
quando decidiu sentir cada trecho de uma paragem que, uma vez mais, nos libertou…
voraz, viva, valente, vociferou poesia indômita, como sempre!
Fala
Falácias
Aladas
Acácias
De vinho
em vísceras
Voraz
Cala
A entranha
Que queima
Arranha
Escassa de ramos
Velada de espinhos
Enfrenta
Ralenta
A fuga
Deseja
Ficar
no tempo
Eternizar
o vento
que toca
esbarra
olhar
Carícias
Malícias
Todas as vísceras
De tua luta
Já não estão
Distantes de teu lugar
E em um levante
Infante
Verdadeiro
E eternamente
Errante
Despeça
E começa
Que vias de mais dias
E menos curvas tardias
Virão em ti perpetuar…
por Lícia D.B e Madame C. B.
Dedicação:
A um séquito de Dakinis e outros seres de natureza guerreira-pacífica sublime que acompanharam meu olhar
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