Performance de “Indomissão”

Os elementos da “Indomissão” são a terra e o fogo. Ambos formam a força indômita para criar acontecimento intermidiático que aterra, esquenta a coragem e funda proteção.

Uma inspiração ritual que evoca a força coletiva e a sabedoria dos povos originários do Brasil que lutam pela sobrevivência e pela natureza de seu território.

Como um ritual coletivo, a performance parte do afeto. E celebra a compreensão da liberdade,  buscando especialmente desmantelar as padronizações do corpo e do modo de vida da mulher contemporânea.

Sua poética busca conectar o amor próprio de cada indivíduo presente através de perguntas e poemas construídos a partir de respostas do público aos dois questionamentos levantados em sua temática:

Uma proclamação de poesia coletiva e canta “identidade de liberta morada” depois de infiltrar-se nas estruturas midiáticas da egolatria do sistema de reputação monetária.

Em babilônias, selvas de cimento, covardia e egoísmo, com seu “cajón” e maracás adaptados ao ritmo de seu coração e de sua criação, Lícia faz pulsar amor-imensidão.

Com as energias mais indômitas da sabedoria indígena, ela traz à tona sua indignação com os mecanismos de repressão das energias mais selvagens das mulheres indômitas.

Ficha técnica

Concepção e performance: Carolina Berger

Direção de arte e cenografia: Laura Carvalho

Imagens: Carolina Berger

Pós-Produção de Vídeo: Óskr García Gálvez

Ensaio fotográfico: Dani Botelho

Financiamento: FAPESP

Apoio: LAICA/ECA/USP

Projeto parte de pesquisa de tese de doutorado sobre performance intermídia no Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais | ECA | Universidade de São Paulo.

Apresentações:

2014:

Estreia no Performix Satyrianas, com curadoria de Marcus Bastos e Beth Lopes.

Com participação de Isis Gomes (Figurino) e Amanda Moz (maquiagem).

2015:

Brechó Odsal Ling | Centro de meditação budista

Projeto Volusiano na Praça | Instituto Volusiano