O celular e outras mídias móveis de uso pessoal estão tornando-se “cornucópias” digitais, símbolos de uma infindável libido pela informação e por conexões que nos nutram com abundância de possibilidades.
Mas o quanto estas máquinas de memória e autorrepresentação conduzem nossos movimentos e ditam padrões para nossas ações e pensamentos? Como nos conectamos com a singularidade de nossos movimentos em meio a tantas tecnologias que prolongam (e ditam) nossos gestos?

O jogo metafórico com o significado de abundância da palavra Cornucópia faz-nos pensar no excesso de padrões de como ser e representar-se no presente. “Corpo-cor-NO-CÓPIA” _ é uma videoperformance que desconstrói gestos automatizados e paralisantes para celebrar a presença, a subjetividade, a liberdade de mover-se com intensidade.

 

Concepção: Carolina Berger e Rodrigo Bragança

Guitarra e efeitos: Rodrigo Bragança
Performance, edição e pós-produção: Carolina Berger
Câmera e direção de fotografia: Marcos Frutig e Pedro
Direção de Cena: Marcos Frutig

Inventos Poéticos:
Concepção, curadoria, direção artística, gravação, mixagem, finalização de áudio, produção executiva: Rodrigo Bragança.

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